A obidense Nilce Peruffo que reside em Porto Alegre há mais de 40 anos, falou com a nossa reportagem e relatou um pouco do drama da cheia que o povo do Rio Grande do Sul está vivendo.
“Moramos num bairro mais alto. O grande problema é a falta de água nos prédios. Água potável, difícil de achar. Deus nos ajude. Verdadeiro caos. As pessoas perderam tudo, até carro que sai boiando. Estou aqui há 42 anos. A última cheia igual a essa foi em 1941
A sogra da minha filha Luciana,ficou ilhada com 3 irmãos, esperando socorro por horas, até que um barco veio resgatá-los, na cidade de Estrela. A água invadiu as casas até o teto. Até agora 95 mortos e 175 mil desalojados. Deus nos ajude!”.
Os temporais e as cheias que deixaram 85 mortos e mais de 100 desaparecidos até esta segunda-feira (6) no Rio Grande do Sul provocam impactos na rotina dos moradores de 80% do estado, incluindo a capital Porto Alegre. Os reflexos são percebidos no abastecimento de água e luz, nos serviços públicos e privados e nas vias – alagadas ou bloqueadas, informou o G1.
Vários pontos de arrecadação de alimentos e roupas estão sendo realizados em todo o país, o Brasil inteiro e o mundo estão consternados com a situação dos gaúchos.