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Pará

Mulheres indígenas do oeste paraense protagonizam o feminismo amazônico

Aristides Diaspor Aristides Dias21 de agosto de 2024Nenhum comentário3 minutos de leitura
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Com acesso a linhas de crédito e capacitações em gestão e difusão tecnológica, a Emater incentiva o protagonismo de mulheres de mais de 10 aldeias na região

Por Ivana Barreto (EMATER)

Foto: Divulgação / Ag. Pará

Aos 54 anos, a indígena Marluce Silva, conhecida como Marluce Wai Wai, diz que não se considera “feminista”, dentro do sentido mais global da palavra, mas encontrou uma forma bem regional de definir seu olhar consciente da condição feminina no mundo. “Não é um termo que eu use. O que digo é que nossa luta é pelo direito das mulheres indígenas no combate à violência contra as mulheres, que sejamos respeitadas, pela igualdade social. Isso é feminismo? Talvez um feminismo amazônico”, ressalta a presidente da Associação de Mulheres Indígenas da Região do Município de Oriximiná (Amirmo), na Região de Integração Baixo Amazonas, no oeste paraense.

A luta à qual se refere Marluce Wai Wai – que carrega o nome de seu povo – inclui mais de 700 mulheres indígenas, entre 18 e 90 anos, espalhadas por mais de 10 aldeias, de várias etnias. Ela vive na aldeia-mãe, na Terra Indígena (TI) Mapuera/Trombetas, cujo acesso leva até três dias de viagem em canoa ou barco pelos rios Mapuera e Trombetas, a partir da sede municipal de Oriximiná.

As integrantes da Amirmo trabalham com manutenção e beneficiamento de mandioca, produção de farinha e pimenta em pó, além do artesanato. No arranjo familiar, os homens plantam a mandioca e as mulheres cuidam das lavouras. A pimenta em pó é feita com as espécies malagueta e ova-de-peixe, e nas peças artesanais elas usam sementes de açaí e morototó para confecção de tangas, biojoias e maracás.

“É um universo amplo de atividades para subsistência, fortalecimento de tradições e geração de renda. Com apoio governamental, é possível enfrentar problemas crônicos naqueles ambientes, como desnutrição”, informa o chefe do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Alexander Valente, técnico em Agropecuária e biólogo.

Este ano, com ênfase também na Amirmo, a Emater vem planejando atendimento às comunidades indígenas, com projeção de crédito rural do Programa de Financiamento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), e ainda capacitações em gestão e difusão tecnológica.

Protetores da floresta – Alexander Valente garante que o povo indígena é um público especial para o Governo do Pará. “São os povos da floresta amazônica, habitantes há muito tempo, cuidando da floresta e usando de forma sustentável, com extrativismo, artesanato com sementes. Isso tem que ser enxergado pelas instituições porque os indígenas mantêm a floresta e têm direito a políticas públicas e a uma vida digna, dentro da sua cultura”, afirma o gestor.

Entre os projetos apoiados pela Emater estão a instalação de viveiro de morototó e orientação sobre um modelo viável de comercialização dos produtos. “A situação do morototó é que eles usam muito para fazer colar. Só que quando a árvore está muito carregada, eles derrubam para tirar a semente, e assim o morototó vai ficando mais longe da aldeia.

Podemos produzir mudas e reflorestar, para que eles tenham melhor acesso, por exemplo”, explica Alexander Valente. Para ampliar a produção de artesanato, há estudos sobre precificação e acabamento das peças.

Entre os desafios citados pelo gestor da Emater estão a “questão do idioma na hora de nos comunicarmos, haja vista falarem seus idiomas nativos, e o português ser segunda língua, e a logística, pela distância geográfica das aldeias. Mas é tudo contornável. Basta o serviço público se direcionar e se adaptar”.

Foto: Divulgação / Ag. Par

 

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