As regiões mais afetadas incluem Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim, Tapajós, Tocantins e XinguO governador do Pará, Helder Barbalho, decretou nesta terça-feira, 17, situação de emergência em razão do agravamento das queimadas e da seca no estado. A medida leva em consideração a estiagem prolongada que tem afetado diversas regiões, reduzindo os níveis de água em reservatórios, rios e aquíferos. Esse cenário tem causado graves impactos na agricultura, no abastecimento de água potável, na pecuária e em outras atividades econômicas essenciais. O decreto declara situação de emergência de nível 2 em todo o território paraense, em virtude da estiagem e de seus desdobramentos, como os incêndios florestais em parques e áreas de proteção ambiental (APA), além de outras áreas de preservação, tanto nacionais quanto estaduais e municipais. Os incêndios em áreas não protegidas também prejudicam a qualidade do ar.
A medida autoriza a mobilização de todos os órgãos estaduais sob a coordenação da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil para ações de resposta ao desastre e recuperação dos cenários afetados. Também está prevista a execução de programas prioritários de recuperação, além da possibilidade de convocar voluntários para reforçar as ações de resposta, seguindo as orientações de segurança e os protocolos de saúde. Além do decreto, o governador anunciou um plano emergencial com a participação de diversas secretarias estaduais, em um esforço conjunto para enfrentar a situação. Cenário O decreto considera que a estiagem está causando sérios danos ambientais, incluindo a morte e migração de espécies da fauna, a destruição da vegetação devido à falta de água e o aumento do risco de queimadas, que poluem o ar com partículas e gases tóxicos, afetando a qualidade do ar e contribuindo para as mudanças climáticas. O documento destaca ainda, os impactos na saúde pública, com o agravamento de problemas respiratórios, devido à poluição do ar causada pelas queimadas. As regiões mais afetadas incluem Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim, Tapajós, Tocantins e Xingu. |