A obidense Deliane Penha, ganhou destaque nas páginas de um dos grandes jornais do país. A cientista dependurada na copa das árvores, descobriu como a Amazônia resiste a extremos climáticos.
Deliane Aventutouse- nas copas de árvores, do tamanho de edifícios de dez andares e decifrou o enigma do poder verde da Amazônia, que não está a mostra e escapa do escrutínio de satélites. A bióloga colheu dados que mostram que a floresta, se deixada em pé, resiste a extremos climáticos melhor do que se imagina, graças a sua biodiversidade.
Diz a matéria: “O viço da mata é fruto de uma rede complexa de trocas entre o ar, a mata e o solo. Aos satélites a mata parece uma coisa só. E modelos matemáticos se baseiam no pressuposto de que, na seca, as árvores limitam a perda de água pelas folhas, à medida que otimizam a captação de carbono. A realidade porém é bem mais complexa, mostrou o estudo de Deliane e de seus colega.
A floresta, como um oceano, se transforma a medida que se aprofunda até o chão. Árvores de diferentes alturas respondem de forma distintas à escassez de água. Para descobrir o impacto da seca, Deliane teve que superar o medo de altura, aprendera a escalar árvores arranhacéus e a andar sobre elas com desenvoltura, como se fossem o chão da floresta.
– Sempre tive muito medo de altura. E no alto das árvores venta muito. Os galos balançam, se dobram. Tudo é instável. No início, ficava apavorada de ficar pendurada. Só olhava para as folhas que precisava estudar – afirmou a bióloga de 39 anos.
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