Aristides Dias

Outro dia estava escutando numa rádio um especial com o cantor e compositor Zé Renato, ex integrante do Boca Livre. Zé estava apresentando um trabalho que fez onde gravou só músicas do Paulinho da Viola. Enquanto escutava me lembrei de uma gafe que fiz com ele.

Quem nunca cometeu uma gafe que atire a primeira pedra né? Eu não sou diferente. Vira e mexe tem colunistas ( de fofoca) que estão colocando gafes de gente famosa, de políticos, jogadores etc. Lembro de uma do Luciano Hulk que não conseguiu dizer a palavra descontração em seu programa ao vivo, sem contar a do Galvão Bueno com o Pelé na copa do mundo, ou seja, a toda hora ta surgindo uma gafe para ser contada.

A minha com o Zé Renato foi da seguinte forma: fui assistir a um show do Boca Livre na AABB campestre, naquela época o clube levava quase todo mês uma atração de fora, bons tempos aquele. Cheguei a assistir na AABB, Nelson Gonçalves, Wando, Gal Costa, Geraldo Azevedo e muitos outros.

Nesse dia eu resolvi comprar uma cerveja em uma barraca que colocavam perto do palco, enquanto não começava o show. Estava eu tomando os primeiros goles, quando vejo bem a minha frente o Zé Renato (na época ele era casado com a bonita atriz Patrícia Pillar). Quando vi que ele vinha em minha direção, não perdi tempo e chamei ele pra falar comigo. O cara educado andou uns 5 metros pra apertar a minha mão, com certeza esperava um elogio e foi o que aconteceu. Só que, eu querendo demonstrar que era seu fã fui falando que gostava muito da música deles chamada “Sapato Velho”. Ele respondeu com um sorriso amarelo dizendo que essa música não era deles e sim do Roupa Nova e foi embora.

Fiquei sem saber o que fazer, se tomava mais um gole,  se jogava a cerveja for e me mandava de lá ia. Resolvi continuar tomando e fui assistir o show maravilhoso do Boca Livre.

Acho que ele deve ter falado pros amigos essa gafe. Mas tudo bem, depois eu aceitei de boa, pois esses artistas devem vivenciar muito isso, lembro que uma vez em Recife, eu e alguns amigos estávamos hospedados no mesmo hotel que estava o Moraes Moreira e num café da manhã nos sentamos em uma mesa perto da dele e logo puxamos papo com ele, e um dos que ele falou foi de que abordavam muito ele na rua elogiando músicas do Alceu Valença, pensando que ele era o cantor de Bicho maluco beleza.

Acho que muitos que lerem essa história devem lembrar de alguma gafe seja sua ou de alguém.

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